“Há elementos para uma revolução sem recorrer a armas”, afirma Venâncio Mondelane numa entrevista ao Observador.

Resumo do Artigo: Revolução em Moçambique liderada por Venâncio Mondelane

Jejum nacional e oração para esta quarta-feira, pediu o político-pastor evangélico-engenheiro. A quinta-feira, 7 de novembro, é um dia especial, o último de “Sete dias da libertação de Moçambique do colono preto”. VM7, como é conhecido, convoca a “Marcha sobre Maputo” e a “Manifestação contra o assassinato do Povo Moçambicano”. Mais de um milhão de pessoas já terão chegado à capital, vindos de outras zonas do país, segundo Venâncio Mondlane.

Em entrevista ao Observador, Venâncio Mondlane revela que tem a cabeça a prémio e incentiva os seus apoiantes. Ele divulga vídeos nas redes sociais e alerta que as suas contas bancárias foram bloqueadas. O político pede às mulheres que levem rosas e flores para pôr nos canos das armas da polícia e dos militares. A contestação em Moçambique tem agitado o país nas últimas semanas.

Venâncio Mondlane prevê que o dia será histórico e acredita que trará mudanças significativas para Moçambique. A manifestação de quinta-feira é apenas o fecho da terceira parte de uma estratégia em quatro atos que tem agitado Maputo e outras regiões do país. A revolução liderada por Venâncio Mondelane está a causar um grande impacto no país.

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