Greves no INEM são desnecessárias. Mas a responsabilidade é toda do Governo.

Greves no INEM: responsabilidade do governo

O Instituto Nacional de Emergência Médica é um dos serviços essenciais prestados pelo Estado, com um papel crucial na sociedade. É difícil encontrar uma profissão mais importante e urgente do que a dos técnicos de emergência do INEM, responsáveis por atender chamadas do 112. Cada chamada não atendida pode custar uma vida, como evidenciado pela morte de oito pessoas em uma semana devido a atrasos no atendimento.

É questionável que profissionais como polícias ou militares possam fazer greve, enquanto os técnicos do INEM não têm essa possibilidade. A falta de resposta a chamadas de emergência pode ter consequências graves, evidenciando a necessidade de valorizar e proteger esses profissionais. O governo tem a responsabilidade de garantir as condições necessárias para o pleno funcionamento do INEM e a segurança dos cidadãos.

A discussão sobre greves no INEM levanta questões importantes sobre a organização e valorização do trabalho de emergência. É essencial reconhecer a importância destes profissionais e garantir que tenham condições adequadas para desempenhar as suas funções. O governo deve assumir a responsabilidade de assegurar que o INEM funcione de forma eficaz e que a população receba a assistência necessária em situações de emergência.

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