Amorim, o impulsionador de uma equipa que recuperou autonomia: a transformação do Sporting em cinco anos (e o que vem a seguir)

Resumo: Transformação no Sporting impulsionada por Ruben Amorim

Tudo o que podia estar a correr mal, corria ainda pior. A temporada seguinte ao que tinha sido descrito como “o maior ataque desportivo, humano e financeiro ao Sporting” trouxe vitórias nas finais da Taça de Portugal e da Taça da Liga com Marcel Keizer, mas o arranque de 2019/20 esfumou o pouco que se tinha construído até aí. A contestação aumentou. Frederico Varandas estava a atravessar o pior momento da sua presidência. Um episódio limite mudou tudo. Quando o número 1 do conjunto de Alvalade teve de abandonar o Pavilhão João Rocha com vigilância policial, nada voltou a ser como era.

A Direção do clube decidiu rasgar os protocolos assinados com as claques, as claques tornaram-se ainda mais contestatárias aos dirigentes, os resultados continuavam sem aparecer no futebol. Varandas foi garantindo que a demissão nunca seria cenário em causa. Projeto uma nova troca técnica com a contratação de Ruben Amorim. Muitos criticaram a decisão, mas o treinador mostrou otimismo. O primeiro encontro, em casa frente ao Desp. Aves, ficou marcado por duas expulsões antes do intervalo, mas terminou com o regresso do Sporting aos triunfos. O futebol foi algo quase secundário nesse dia.

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